terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Arquitetura Biofílica, você sabe o que é?

Muito têm se escutado sobre esta nova ‘categoria’ na Arquitetura. Nome novo dado ao que já vivenciamos dia a dia em nossas casas, nas ruas, nos parques.
Sabemos que falta muito ainda para que a NATUREZA esteja em equilíbrio de quantidade com tudo o que a arquitetura e engenharia causaram nas grandes cidades, mas o fato é que, usar tudo o que a Natureza nos dá, tem sido um foco importante e interessante para harmonizar o todo. A estética visual, o uso dos equipamentos públicos e principalmente melhorar a qualidade de vida.
Mas então o que é a arquitetura biofílica (bio = natureza e filia = amor)?
Nada mais é que o uso da natureza em conjunto com a arquitetura, seja ela de interiores e ou nas cidades, para que os usuários possam aprimorar seus sentidos e entender a importância desta união.
Há algum tempo ouvia-se falar muito sobre praças cívicas, aquelas todas pavimentadas e sem árvores, onde as sombras eram conseguidas através de grandes arranha-céus ou mesmo por algum monumento construído pelo homem.
Hoje em dia com todo o impacto ambiental negativo que temos causado e sofrido, já é possível ver grandes painéis verdes em fachadas cegas de prédios, jardins verticais em pequenas varandas de apartamentos, vasos distribuídos pela casa.
Há quem não goste das plantas, pelo trabalho que dá, por atrair alguns insetos, custo, manutenção, etc. Mas o que não podemos negar é que as plantas no geral mexem com todos os nossos sentidos. E na arquitetura, com quatro deles. O olfato quando sentimos o perfume das flores em nossa casa ou trabalho, o tato quando andamos descalços em um belo gramado, a audição quando as folhas balançam ao vento ou mesmo pela atração dos pássaros e a visão pela dádiva de ver tudo isso no nosso cotidiano, gosto de chamar isso de “Arquitetura do Sentimento”.
Em grandes espaços o uso das árvores traz benefícios ainda maiores. Já viram como quando estamos rodeados pela natureza ela tem a capacidade de barrar os ruídos inconvenientes? Por isso há grandes apostas nos parques lineares, paralelos às grandes avenidas, mas que nem se nota estar tão perto do trânsito.
Pensar em arquitetura biofílica é mostrar que temos amor pela natureza e a queremos por perto em nossas vidas. E não somente nos passeios de férias no campo. Pensar em arquitetura biofílica nas cidades é poder cuidar da natureza próxima, já que as grandes florestas estão tão distantes.

                                                            Ospedale dell”Angelo, Veneto (Itália)
                             Imagem: Internet

Rosangela Rodrigues | Arquiteta

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Casa Cor 2018


Ao longo dos anos tenho tido o comprometimento em escrever sobre o evento. Um pouco por mim, pelas percepções pessoais e profissionais e um pouco pelo comparativo que tenho feito entre elas.
Nesta edição, percebe-se um pouco mais de ousadia, não que nas anteriores não tivesse, mas pela mescla de materiais, cores, texturas e principalmente em usar materiais de acabamentos e revestimentos em locais não tão prováveis.
Cores fortes e escuras tanto nas paredes como nos mobiliários deram um ar cênico aos ambientes. Fotos perfeitas. Mas não faltaram os tons claros, sóbrios e aconchegantes.
Se no ano passado o que prevalecia era a sensação de continuidade, perspectiva e vontade de seguir em frente, este ano vem a história aguçando os sentidos, tanto pela ideia de que ‘minha avó tinha’ como pela lembrança de um cheiro específico.  Se pudesse dar um nome para esta edição, seria: Sentidos - e reafirmo: A arquitetura mexe com os sentimentos.

Enquanto caminhava pensava se o fato de existir muitas peças de antiquário poderia levar o nome de ‘vintage’, mas vendo os revestimentos tive a sensação de estar em uma década especifica e o ‘vintage’ cairia no ‘mais do mesmo’, como quando usamos os móveis de antiquário num espaço modero. Não que ele não seja importante, é muito interessante por sinal, mas com o uso dos revestimentos ‘antigos’ isso me soou uma onda de lembrança e saudade. Mais uma vez o sentimento aflorou, e usar um móvel antigo com revestimentos e louças que remetam uma década (qualquer) passada é uma OUSADIA. Ousadia, pois o risco de não se fazer gostar é muito grande. E confesso que adorei.
Sobre os revestimentos e cores, seguiu a linha da madeira, do dourado, verde em todos os tons e todos os lugares com tintas e vegetação, o azul e vermelho também deram o ar da graça. Tudo muito junto e misturado causando a sensação de acolhimento. Lembrei-me da frase do professor Mario Sérgio Cortella: “Uma casa arrumada é uma casa triste”. Não que lá estivesse bagunçado, mas dava aquela impressão de que a mãe tenha dito: “Coloca o vaso naquela estante que cabe”.

Áreas externas são sempre valorizadas e desta vez me pareceu um convite para ‘estar’. Estar com amigos, pessoas que nos fazem bem, além de espaços para estar só meditando.
Notei que os forros tiveram uma atenção especial, não apenas com a iluminação, mas com os materiais, onde o gesso e o acartonado passaram por meros coadjuvantes e que se desvalorizavam ao ser comparado com os demais.  Muitos forros com laminados madeirados e trabalhos em recortes a laser.

Sobre a decoração em si, cada ambiente trazia uma recordação, passando pela cultura de diversos países. Muita informação, mas longe de pesar, onde o “Menos é Mais” ficou para trás. Agradou muito!
Costumo compara a Casa cor com desfiles de alta moda, onde na maioria das vezes pensamos: “Puxa, mas isso eu não posso usar .” E nos três últimos anos os profissionais expositores da Casa nos provaram que sim, podemos usar, podemos adaptar ao custo benefício e principalmente, nos mostram que é possível todas aquelas combinações.

As cabeças de animais, que em 2015 eram ‘de verdade’, em 2016 e 2017 eram obras de arte e este ano dava para contar nos dedos as peças muito bem escolhidas e coloridas. Pareceu-me que os animais foram substituídos pela vegetação que é a necessidade atual e constante do ser humano, encontramos planta dentro, planta fora, planta em todos os lugares... Muitas plantas.

Não sei dizer se esta superou a edição anterior que pra mim foi uma das melhores, mas senti que foi especial, ver coisas que às vezes não imaginamos ser possível, ali vimos que é.
Sobre a estrutura, é de tirar o chapéu quando percebo que a cada ano eles mudam o sentido da visitação, não sei se de propósito para que não nos influenciemos pelos anteriores ou ao acaso, mas funciona, não fica repetitivo. Sobre as equipes, também não sei se por esta ser a última semana onde todos deviam estar cansados, mas tive a impressão que nos dois anos anteriores estavam mais receptivos e atenciosos.
Enfim, este é um breve relato das minhas buscas e conclusões, o que não se  faz regra, apenas uma reflexão do que estar por vir.







Imagens: Rosangela Rodrigues

Rosangela Rodrigues | Arquiteta
Instagram: @arquiteta_rosangela

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Antes e Depois em Apartamento

Para este projeto, quando os clientes entraram em contato já sabiam bem o que queriam, então atendendo o plano de necessidades conseguimos colocar seus itens de desejo sem pesar o ambiente. 
O moderno se une com o clássico que trouxeram de suas famílias, e a ideia de aconchego foi complementada  com a decoração.
Cores frias é o ponto alto na área social, pois dá a sensação de limpeza e a claridade necessária para valorização dos acessórios com tons quentes.
E mais uma vez os produtos da @karstenoficial fizeram a composição perfeita no aconchego dos ambientes e harmonia das cores. Com tecnologia agregada, refletem a preocupação da empresa com o bem-estar dos seus clientes.
Se você gostou, curta nossa página @arquiteta_rosangela, curta @karstenoficial e corra para a loja na Av. Alcântara Machado, 2940 (Radial Leste) para garantir até 20% de desconto. Não se esqueça de dizer que viu esta publicação em @arquiteta_rosangela.  
Aproveite o Natal para presentear pessoas queridas com peças lindas.
No dormitório: Cobre Leito Constance/ Cobre Leito Monet
Na Sala: Manta design Lis/ Almofadas ArtDecor Quadrada
Na Varanda: Fundo de Prato Frize Bege/ Fundo de Prato Montera Preto.

  




 



Rosangela Rodrigues | Arquiteta
Instagram: @arquiteta_rosangela